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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Um Homem Sem Compaixão, de Anne Hampson

um homem sem coração
Título original: Gates of Steel
Autora: Anne Hampson
Editora: Nova Cultural
Coleção: Sabrina nº 2
Gênero: Romance Contemporâneo/Banca
Sinopse:
Uma viagem a Chipre para rever velhos amigos e deixar-se envolver pela paisagem do mar Mediterrâneo talvez fosse a solução para Helen esquecer o casamento desfeito de modo tão brutal. Ainda estava muito vivo em sua memória aquele trágico acidente em que seu marido morrera... nos braços de outra mulher. Mas embora Helen não quisesse mais amar, o destino lhe preparava uma cilada colocando em seu caminho Leon Petrou, um homem de alma de gelo e coração de pedra, para quem as mulheres não passavam de empreendimentos comerciais de que se deveria tirar todo o lucro possível!
        Pelo título pensei que sentiria fortes emoções lendo o livro, mas precisamente a raiva, por que o mocinho é sem compaixão e tal …, mas me enganei.

        Helen se encarrega de levar os filhos do irmão de Leon até ele, chegando lá ela aceita a oferta de Leon para que se hospede em sua mansão pelo tempo que desejar - e claro, de quebra cuidar dos pirralhinhos que ele não suporta. As crianças ficariam na casa do tio enquanto seu pai estava hospitalizado, porém as crianças nunca mais voltariam ver o pai já que ele faleceu as deixando órfãs.

        Mesmo não gostando de crianças e sem o mínimo jeito com elas Leon resolve adotá-las, mas além de um pai elas também precisariam de uma mãe e é aí que Helen entra na história novamente, pois Leon propõe casamento a ela. Depois do casamento o relacionamento do casal não muda muito, só muda depois que Leon começa a ver Helen com outros olhos e descobre a mulher que existe em baixo de suas roupas sem graça.

        Leon é muito rancoroso, é um homem fechado que prefere descontar nos outros - em Helen e nas crianças - as frustrações do trabalho e da vida pessoal, do que compartilhar com esposa seus problemas. Ele nunca machucou Helen, mas teve que se controlar muito para se conter, porém o mesmo não aconteceu com as crianças... a lei da palmada não ia valer pra ele.

        A mocinha também foi um pouco cabeça dura. Quando uma rival aparece bem na hora que o casal está em harmonia ela prefere manter a dúvida para si em vez de tentar esclarecer as coisas, o que gera um conflito entre o casal, trazendo de volta o mal humor de Leon e consequentemente algumas palmadas nas pobres das crianças.

        E por fim, descobrimos por que Leon andava tão ranzinza, os motivos são explicados e são bem nobres até, e dá-se a entender que seus problemas eram o que o levavam a ser tão "sem compaixão", porém ... como não lemos o ponto de vista do mocinho sua mudança me pareceu meio abrupta. Ele era um homem sem compaixão blá blá blá e uma bela hora PLUFF!!!!! virou um bom samaritano.

        Não senti raiva do mocinho e nem me emocionei com o livro, porque a história não me atraiu, mas já li comentários de pessoas que adoraram o livro, então leia e dê sua opinião. :)

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