
Título original: Rightful Possession
Autora: Sally Wentworth
Editora: Nova Cultural
Coleção: Julia 166
Sinopse:Glenda ficou desesperada ao receber a notícia sobre seu irmão. Ele tinha roubado uma quantia enorme da firma onde trabalhava, e agora estava na cadeia.Disposta a tudo para vê-lo livre, foi falar com a única pessoa que poderia retirar a queixa: o milionário Marc Kiriakos, ex-patrão dele. Marc concordou. Em troca, ela tinha que se tornar sua esposa, a anfitriã que ele precisava para suas reuniões de negócios. Glenda aceitou, claro; afinal, era um emprego como outro qualquer.Mas como estava enganada! Na noite de núpcias, Marc a procurou, exigindo seus direitos de marido. Violentada, usada como objeto de prazer, Glenda se tornou fria como a estátua de Afrodite que havia no jardim...
Lembro que na primeira vez que tentei ler esse livro ele me irritou muito, é só ler a sinopse para imaginar o porquê. Quando paro de ler um livro eu deixo ele guardadinho para voltar a lê-lo depois que a irritação passar hehehe e foi isso que fiz com esse.
Quando Glenda se casou com Marc não imaginava que esse casamento, que ele sempre frisava ser um contrato, envolveria a noite de núpcias, Glenda tenta resistir, mas é forçada por ele. Depois desse dia Glenda adota uma atitude fria e se torna a personificação da Deusa de Pedra que possui no jardim de sua casa. Marc promete nunca mais tocá-la e é em um estilo "guerra-fria" que ambos convivem por meses.
Durante esses meses Glenda se ocupou em administrar jantares, festas e aparecer bem à sociedade, do jeito que pediria o "cargo" de esposa de alguém tão poderoso quanto Marc. Durante esses eventos sociais ambos deveriam manter as aparência de um casal apaixonado e esses momentos eram alguns dos poucos em que Marc era extremamente carinhoso, pois a sós ele geralmente a tratava com frieza.
Com o tempo muita coisa acontece, o ódio de Glenda por Marc vai passando e ela começa a sentir a falta dele, quando descobre que se apaixonou pelo marido uma rival, a qual acredita ser o grande amor de Marc, aparece, o que adia a conciliação do casal.... mas essa conciliação chega.
Marc demonstrava com algumas atitudes que se importava e se preocupava com Glenda e que sobretudo tinha medo de perdê-la. Por fim quando ambos encaram "AQUELA DR" eles finalmente colocam os pingos nos "is", Marc se desculpa e tenta justificar seu ato de violência que iniciou todos os problemas do casal. Marc explica que se apaixonou na primeira vez que a viu e que precisava achar um jeito de mantê-la junto a ele, por isso a chantageou para se casarem e que no dia da noite de núpcias a parte grega dele falou mais alto e por isso não pôde se controlar pois "o que ele pretendia que fosse a demonstração plena do seu amor, acabou sendo apenas uma manifestação primitiva e crua".Ahhhhh faça me o favor!!!! argh!
Bom ... ela engoliu essa desculpa. E sei que muitas pessoas gostam muito desse livro. Para mim o livro seria lindo se autora tivesse escolhido outro tipo de violência ou o que quer que seja para a via de escape que iniciaria o conflito do casal. Mas não sei porquê tantas autoras tentam relacionar esse tipo de violência com amor quando é óbvio que não há nenhuma. A redenção e o perdão são os sentimentos que criam o final feliz do casal, e como eu não acredito que alguém que cometa esse tipo de violência, seja marido ou qualquer outro, possa se redimir e que tenha direito ao perdão, eu não gostei do livro. Unicamente por isso! Pois a história foi bem desenvolvida e a escritora escreve bem.
Eu até aturo esse tema em um romance histórico quando a autora tenta retratar fielmente o modo de vida de um Viking por exemplo, mas em um Romance Contemporâneo não. Ihhh sou bem chata mesmo em temas assim.
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